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Gestão e Negócios

Cooperação Internacional e as Lições da Pandemia do COVID-19

Podemos transformar o incontestável caos atual em oportunidade de autorreflexão, mudança de paradigmas e crescimento individual e coletivo

 
 
 
 

Em pleno desenrolar do século XXI, em meio a tantas dores, sofrimentos, incertezas, isolamentos e bruscas separações, pode a Cooperação Internacional ser a grande lição da Pandemia do Novo Coronavírus?

 

Ante esta situação de estresse agudo e generalizado, com repercussões sóciopolíticoeconômicas globais, podemos, indubitavelmente, transformar o incontestável caos atual em oportunidade de autorreflexão, mudança de paradigmas e crescimento individual e coletivo.

 

Urge, no entanto, refletirmos: por que somente agora líderes mundiais (do executivo) se mobilizam e aplicam altas somas de recursos financeiros para a tão sofrida saúde coletiva? Por que somente agora cientistas e pesquisadores, de todas as nações, estão efetivamente trabalhando em cooperação global, compartilhando informações, descobertas e know-how? Por que somente agora “grandes” empresas estão destinando milhões de dólares para o enfrentamento da Covid-19? Por que somente agora comunidades “paupérrimas” (muitas desprovidas do mínimo de condições sanitárias) estão recebendo incontáveis doações de equipamentos de proteção individual (EPI), produtos de higiene e alimentos?

 

Destarte, parece evidente que, ao longo dos tempos, a humanidade optou por se distanciar, priorizando, demasiadamente, o individual ao coletivo. Sem dúvidas, tivemos vários episódios de grandes transformações mundiais: cataclismos (inundações, tornados, furacões, terremotos, tsunamis etc.), guerras (com destaque paras as duas mundiais do século XX e o nefasto holocausto), crises econômicas e colapsos das bolsas de valores , dentre outros. Mas, enquanto alguns temiam por uma hecatombe (proveniente de uma catástrofe natural ou guerra nuclear de proporções gigantescas), fomos encurralados, em plena contemporaneidade, face a ultrarrápida contaminação pelo novo coronavírus que, sem discriminar vítimas e/ou regiões, adentrou as vilas e cidades (numa incrível proliferação intercontinental), levando à internações de emergência e/ou morte, quase que súbita, sem direito ao habitual velório e sepultamento por familiares e amigos; indiscutivelmente, cenas chocantes!

 

Assim, convém analisarmos, mesmo que suscintamente, os impactos da COVID-19 no âmbito da saúde, economia, no social, ciência, educação e cultura globais.

 

Primeiramente, ficou evidente o colapso da saúde na maioria das nações, via de regra, com hospitais e UTI’s mal equipadas e com insuficiência de leitos. Além das muitas vidas de profissionais de saúde (verdadeiros heróis, diga-se de passagem) ceifadas, a ineficiência de gestão (tanto pública, quanto privada) quase que paralisou a aquisição (infelizmente permeada por casos de corrupção) de equipamentos de proteção individual (EPI), insumos e aparelhos, sem falar na lenta construção emergencial de hospitais de campanha, por parte do setor público. Não obstante, é inegável o legado positivo da Pandemia no tocante a profissionais ainda mais qualificados e estruturas hospitalares melhor aparelhadas, mundo à fora.

 

Em segundo lugar, é indiscutível os severos impactos da COVID-19 no mercado de trabalho e geração de riquezas. Com incontáveis empreendimentos fechando, trabalhadores perdendo seus empregos, profissionais liberais e autônomos parados e sem renda, a economia global experiência um verdadeiro reset.

 

Assim, cabe, pois, a cada um de nós, do mais simples e humilde cidadão aos gestores do topo das pirâmides organizacionais, transformar toda esse turbilhão de drásticas mudanças em oportunidade de uma nova ordem econômica mundial, em que, doravante, a economia não seja mais alicerçada nos princípios do Lucro pelo Lucro, Competição Desleal, Corrupção, Ganância e sim, pautada em Princípios Ético-morais, com ênfase na Cooperação Internacional (da Ciência, Educação, Cultura, Esportes, Artes), em que organizações mais desenvolvidos tecnológica e economicamente, compartilhem suas conquistas com as neófitas, independente de fronteiras e barreiras linguísticas e culturais, assumindo o papel, não utópico mas factível, de um Tutor Organizacional, quiçá por dois ou três anos, auxiliando frente aos desafios organizacionais de empreendedores que só precisam de um bom direcionamento, orientação e justas possibilidades de crédito e capacitação profissional, gerando mais emprego e renda, fazendo a mola da economia girar com mais solidariedade. Afinal, a Terra dispõem de tudo o que é necessário para se viver com qualidade de vida, coletivamente.

 

Em terceiro, com as incomensuráveis internações de homens e mulheres, adultos e crianças, ricos e “pobres” – entubados nas UTI’s em todos os cantos do mundo –, ficou patente que a milenar forma cultural da separatividade social (que impõe classes) é retrógada e excludente, evidenciando que os privilégios dos considerados “mais ricos” é pura aberração (uma verdadeira Miopia Conceitual aplicada ao social), ao dividir os que são mais merecedores dos que são menos. O vírus infectou inclusive governadores, primeiros ministros, secretários de saúde e “celebridades”, em todo o orbe. Se o novo coronavírus não faz distinções entre classes (acometendo a todos indistintamente), qual a lição central? Somos todos um! Fomos nós mesmos que nos separamos e agora chegou a hora de nos respeitarmos e anos auxiliarmos mutuamente, cedendo aqui e ali, porém, dividindo recursos para multiplicar resultados e ampliar a qualidade de vida. Lembrando que isso já é uma realidade em algumas comunidades da Terra, com destaque para ecovilas sustentáveis.

 

Em quarto lugar, no tocante a ciência, evidenciou-se a grande importância dada a marcas e patentes, propriedade intelectual, royalties, ou seja, notoriedade e exclusivismo. Quando o vírus chegou, quem estava de fato preparado? Que centro já dispunha de eficazes medicamentos para o tratamento e cura dos infectados? E ainda vale questionar: ao longo das décadas, o que os chamados grandes centros científicotecnológicos já fizeram para auxiliar os centros menores de países considerados menos desenvolvidos? E que desenvolvimento é este que se baseia no individualismo científico, separação, egoísmo e isolamento ancorado na vaidade por tantos prêmios internacionais? Chegou a hora de transpormos os mares e oceanos e irmos, continuamente, ministrar palestras e treinamentos nos centros de pesquisa menores, o que chamo de Cruzadas da Cooperação Internacional, atacando a escuridão da ignorância e do atraso através da troca de expertises, descobertas, metodologias e procedimentos, semelhante ao que irmãos mais velhos fazem com os mais novos e o que os pais fazem com os filhos.

 

Em quinto lugar, vale problematizar o paradigma da individualidade e competição, na educação e cultura. As escolas e universidades reconhecidas como “de ponta”, respeitadas como de vanguarda, com sólida infraestrutura, mobília impecável, acervos bibliotecários pujantes, salários mais dignos e equipe de professores bem qualificada. Ensino, Pesquisa e Extensão com recursos robustos para avançarem e oportunizarem o que se tem de melhor aos discentes, possibilitando, também, certa estabilidade e notoriedade aos docentes. Mas e as escolas e universidades das inúmeras regiões ainda em desenvolvimento (ou subdesenvolvidas), o que as primeiras têm feito por estas últimas, tão marcadas pelo sucateamento (de estrutura e equipamentos) e péssima remuneração e difíceis condições de trabalho? União, cooperação, troca? Mas, não é isso que se ensina nas salas de aula das chamadas escolas das nações desenvolvidas? Que nossos filhos precisam dividir com os coleguinhas um lanche, um material escolar, um brinquedo? Ora, mas se quando adultos nos inspiramos, mesmo que inconscientemente, em outras pessoas, imagina quando crianças ... não é uma tremenda demagogia querer formar uma geração de homens e mulheres de bem, quando, na prática, estamos contribuindo com a formação de adultos focados, exclusivamente, em si mesmos e em sua “família consanguínea”? Não cabe a nós, dirigentes educacionais e culturais, darmos um melhor exemplo e destinarmos parte de nossos recursos (diminuindo o lucro em prol da Cooperação Internacional) para auxiliar na tutoria de outras instituições tão carentes do básico, tanto em recursos materiais, financeiros quanto de pessoal bem capacitado e qualificado?

 

Inobstante, nós escritores, poetas, pintores, escultores, dançarinos, humoristas, atores, músicos e demais prestigiados artistas, podemos colaborar mais com os que ainda estão engatinhando no aflorar de seus talentos artísticos? Não raro, alegamos falta de tempo, mas o dia oferece as mesmas 24 horas para todos, ou não? Afinal, é uma questão de tempo ou de vontade? De permanecer ou sair da zona de conforto? Remete, direta ou indiretamente, a uma questão de princípios e prioridades, pois, quando nos voltamos inteiramente para o nosso próprio umbigo, o que fica para o coletivo?

 

Entrementes, já observamos quantos verdadeiros altruístas responsáveis e comprometidos militam em Organizações Não Governamentais-ONGs? Porém, boa parte destas são carentes de recursos para desempenharem ainda melhor suas atividades. Será necessário vir outra pandemia para efetivamente despertarmos e reconhecermos que nós é que devemos governar os recursos materiais e não o contrário? Que ao auxiliarmos a outrem é a nós mesmo que inicialmente estamos ajudando. Há sábios que asseveram que ninguém ajuda ou prejudica ninguém antes de ajudar o prejudicar a si próprio.

 

Portanto, concluímos que existem situações extremas, como a da COVID-19 que, de fato, podem nos surpreender e impactar fortemente e já que há situações que não podemos evitar por completo, compete-nos extrair as lições do inevitável e nos transformarmos, e, inexoravelmente, a Cooperação Internacional também será um grande legado da Pandemia do Novo Coronavírus ou teremos que aguardar uma próxima situação extrema? Que cada um reflita e faça a sua parte, sempre porém, com vistas ao bem estar da humanidade.

 

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Fonte: José R A Filho - Mestre em Educação, Administrador, Empreendedor Social, Psicanalista em Formação

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