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Carreira & Gestão

sustentabilidade

Banco do Nordeste vai financiar projetos de energias renováveis

Investimento para cada projeto pode chegar a R$ 1 milhão

 
 
Sede do Banco do Nordeste no Piauí

 Sede do Banco do Nordeste no Piauí

 
 

Fica aberto até o dia 24 de outubro o cadastro de projetos para o Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci) - programa do Banco do Nordeste - que nesta edição destina R$ 20 milhões para a geração de energias limpas, com ênfase em hidrogênio verde. O apoio é destinado a instituições públicas e privadas sem fins lucrativos.

Através do programa o Banco vai financiar pesquisas que propuserem maneiras para uma transição energética mais rápida, acessível e eficiente na região Nordeste e nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os recursos não serão reembolsáveis, ou seja, os pesquisadores contemplados serão totalmente financiados pelo fundo.

Superitendente Banco Nordeste
Francisco Lopes reforça a qualidade da tecnologia e pesquisas feitas no Piauí (Foto: reprodução)

 

Francisco Lopes, superintendente do Banco do Nordeste no Piauí, pontua as potencialidades do estado em relação às matrizes eólica e solar, além da qualidade científica local. “Já somos reconhecidos e temos sucesso com essas pesquisas, mas no quesito biomassa, isso é novidade e pode ser desafiador”, explica.

Os projetos devem ser executados em até três anos com recursos que variam de R$ 100 mil e R$ 1 milhão. O superintendente estadual reforça ainda a importância do edital para o avanço tecnológico diante da dificuldade de financiamento. “São recursos que auxiliarão na aquisição e pagamento de equipamentos, recursos humanos e etc., tudo para elaborar um projeto com qualidade”, comenta o gestor. O resultado da primeira fase será divulgado no dia 7 de novembro.

 


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Veja abaixo as linhas temáticas do edital:

  • Produção, armazenamento, transporte e utilização do Hidrogênio;
  • Inovação Tecnológica nas cadeias produtivas de energias renováveis (solar, eólica, biomassa, dentre outras);
  • Redução da dependência da matriz hidráulica²;
  • Diminuição da necessidade de utilização de termoelétricas em momentos de crise hídrica³;
  • Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação com foco na ampliação, redução dos impactos, integração e interiorização das cadeias produtivas de energias renováveis. 

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