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Comércio & Serviços

Incentivo

“Não espere empréstimo para abrir seu negócio”, ensina empresária piauiense

Dona da confeitaria Chocolu orienta que empreendedor precisa acreditar no seu potencial antes de tentar obter crédito bancário

 
 
Além de vender doces e bolos na Chocolu, Luiza ensina outras mulheres por meio de cursos de confeitaria (Fotos: divulgação)

 Além de vender doces e bolos na Chocolu, Luiza ensina outras mulheres por meio de cursos de confeitaria (Fotos: divulgação)

 
 

Durante a entrega do Prêmio Banco do Nordeste de Empreendedorismo Feminino, no dia 8 de março deste mês, a confeiteira piauiense Luiza Abreu destacou que o empreendedor, primeiro, precisa ter uma ideia de negócio, para depois ter o dinheiro. Acrescentou que nenhum banco faz empréstimo para quem não tem uma ideia. "Às vezes, a pessoa tem a mente, tem o preparo, mas não tem o dinheiro. Aí ele espera 20 anos para montar o negócio. Ela não pode esperar ter o dinheiro”, recomenda.

Com essa provocação, o Piauí Negócios resolveu conhecer mais a fundo a história de Luiza. Dona da Chocolu Delicatesssen, que funciona na sua própria residência no bairro Planalto Uruguai, zona leste de Teresina, só fez o primeiro empréstimo bancário da empresa apenas depois de dez anos de atuação. Ela entrou em um grupo do Crediamigo (linha do Banco do Nordeste) e conseguiu valores para conseguir atender a demanda de produtos, pois sua empresa havia crescido além do que o seu capital de giro garantia. Depois disso, ela continuou o seu relacionamento com o mesmo banco e não deixa de dar o conselho. “O banco só empresta para quem ele sabe que é um bom pagador, então não deixe de pegar o dinheiro e, muito menos, de pagar”, aconselha a empresária.

Mas a vocação empreendedora de Luiza Abreu já havia surgido antes. Em Pedro II, sua cidade natal, ela já tinha uma lanchonete. Mas ela precisou se mudar para Teresina para acompanhar o marido que tinha um emprego na capital.

Luiza Abreu desenolveu o projeto Cozinha Amiga para ajudar outras pessoas a empreender

Durante dois anos, a empresária continuou produzindo lanches por encomenda em sua casa, ao mesmo tempo que dava aulas particulares seguindo a sua formação de professora normalista e fazia cursos de formação na área de confeitaria. Uma dessas formações chegou a fazer gratuitamente porque negociou um desconto após comprar equipamentos.

No entanto, chegou o momento de crescer na sua carreira de empresária do setor de alimentação. Luiza queria voltar a ter uma lanchonete, mas os recursos eram reduzidos. Confiante no seu trabalho e no seu talento, ela começou o negócio com apenas R$ 50, que serviram para comprar o material para salgados. Já a bebida foi suco de acerolas retiradas do pé da sua própria residência. Ela negociou com o dono de um ponto comercial próximo à sua casa para pagar o primeiro aluguel apenas 30 dias após o início da operação e usou o mobiliário de uma outra lanchonete que estava fechando.


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Rapidamente os problemas foram superados. Com o nome que já tinha criado fazendo os salgados em casa, a empresária conseguiu resultados que garantiram o pagamento do aluguel e, em dois meses, comprou o mobiliário do empreendedor que havia fechado o negócio.

Outro trunfo de Luiza Abreu foi conseguir juntar a sua geração de renda com a educação dos filhos. Ela considera muito importante ter tido a oportunidade de trabalhar em casa e acompanhar melhor o crescimento dos filhos. Para isso, chegou, durante um tempo, até a mudar de ramo e passou a fazer aluguel de mesas e cadeiras e decoração para festas.

 

Empreender e ensinar: o encontro entre a zona rural de Pedro II e Europa

Essa experiência de vida motivou a empresária a ajudar pessoas de baixa renda. Sabendo da necessidade das donas de casa de ser presente na educação dos filhos e do alto preço cobrado por cursos de confeitaria em Teresina, ela desenvolveu o projeto Cozinha Amiga. No projeto, ela dá aulas que já formaram centenas de alunos no ramo e escreveu até uma apostila chamada “A Arte da Confeitaria”.

Fortalecendo o seu lado de empreendedora social, Luiza Abreu levou o projeto Cozinha Amiga para a zona rural de Pedro II. Ela e a família compraram um sítio para educar mulheres do campo e escreveram a apostila “A Arte do Caju” que incluíram a cidade no mapa de municípios que produzem doces com o fruto e cajuína. Em parceria com a Escola Família Agrícola Santa Ângela, o sítio também tem produção de ovelhas e galinhas.

O reconhecimento veio por meio de premiações como o de Empreendedorismo Feminino e Empreendedor de Sucesso, ambas do Banco do Nordeste. Seus cursos são tão valorizados que ela já foi convidada para ministrá-los na Europa. A convite de uma amiga que tinha uma lanchonete especializada em salgados brasileiros, Luiza Abreu passou 45 dias na Espanha, na cidade de La Coruña. Além de ensinar, ela pôde trocar experiências com confeiteiras europeias.

ERRAMOS: O texto foi alterado para uma correção. A parceria do projeto Cozinha Amiga é com a Escola Família Agrícola Santa Ângela, de Pedro II, e não com o IFPI, como havíamos colocado anteriormente.

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