Indústria
Coronavírus
Após três meses, 80 mil piauienses retornam ao trabalho nesta segunda
Retomada do setores da indústria, saúde e automotivo trazem de volta funcionários que estavam em quarentena
O setor de construção, que emprega 19 mil pessoas, retorna após 3 meses parado (Foto: divulgação)
Cerca de 80 mil piauienses dos setores da indústria, de automóveis e da saúde voltam ao trabalho nesta segunda-feira, dia 6, após mais de três meses afastados para conter a propagação do novo coronavírus. A primeira fase da reabertura das atividades econômicas não essenciais, determinada por decretos do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina, começa por esses segmentos da economia.
Dos três, a indústria é que mais gera emprego. São cerca de 50 mil trabalhadores. Porém, nesta e na próxima semana, por segurança e protenção dos trabalhadores, apenas a metade dos funcionários, 25 mil pessoas, vai voltar. Após 15 dias, estarão autorizados a retornar mais 25% do pessoal e, daqui a um mês, o segmento já poderá operar com 100% dos empregados. Será retomada toda a cadeia da indústria, incluindo lojas de material de construção.
Outro setor muito importante para o produto interno bruto (PIB) piauiense é o da saúde, que emprega 44,5 mil pessoas, principalmente em Teresina. Estão autorizados a funcionar clínicas de saúde humana e veterinárias, alem de laboratórios de exames.
O segmento automobilístico (que inclui venda de carros e motos, oficinas e venda de peças) é o que menos gera emprego dos três, com 10 mil postos de trabalho. Porém, movimenta bastante a ecomomia. Em 2018, gerou R$ 3,8 bilhões no Piauí, segundo a Pesquisa Anual do Comércio, do IBGE. Em Teresina, o setor só retorna na próxima segunda-feira, dia 13, em obediência ao decreto municipal.
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Todos os setores devem obedecer aos protolocos estabelecidos pelo Governo do Estado e prefeituras municipais, para evitar a propagação do novo coronavírus.
O total de empregos existentes nos três setores (105 mil pessoas) são do Cadastro Geral de Empresas, do IBGE, referente ao ano de 2018. E não incluem as demissões ocorridas após o início da pandemia.
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