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Estudo aponta potencial mineral do Piauí e projeta atração de investimentos

A análise abrange toda a cadeia produtiva, da prospecção ao beneficiamento

 
 
Entre 2010 e 2021, a produção mineral bruta do estado somou 32,9 milhões de toneladas (Foto: divulgação)

 Entre 2010 e 2021, a produção mineral bruta do estado somou 32,9 milhões de toneladas (Foto: divulgação)

 
 

Um levantamento realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), em parceria com o Ministério de Minas e Energia e a Secretaria do Planejamento do Piauí (Seplan), identificou oportunidades para o fortalecimento do setor de mineração no estado.

O Estudo Geoeconômico do Estado do Piauí (EGE-PI) destaca a existência de depósitos de ferro, manganês, níquel, diamante, cobre e rochas fosfáticas, além de outras ocorrências minerais como calcário, cobalto, ouro, pedras preciosas e rochas ornamentais. A análise abrange toda a cadeia produtiva, da prospecção ao beneficiamento, com o objetivo de ampliar a produção e atrair novos investimentos.

Entre 2010 e 2021, a produção mineral bruta do estado somou 32,9 milhões de toneladas, com destaque para calcário, argilas e cascalho. Nesse período, os investimentos em pesquisa mineral chegaram a R$ 139,2 milhões, com foco em ferro, cobre, manganês, fosfato e níquel.


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De acordo com o superintendente de Mineração e Energias Renováveis da Seplan, Bruno Casanova, os dados devem embasar o planejamento estratégico do setor. A expectativa é que a mineração ganhe relevância na economia estadual, com foco em sustentabilidade e infraestrutura.

“Este estudo apresenta um panorama da economia diversificada do nosso Estado, com um olhar especial para a mineração. O objetivo é fornecer informações necessárias para o desenvolvimento do setor, o que se traduz em crescimento econômico e social. A proposta é investir em infraestrutura e energias renováveis para consolidar o setor mineral, de forma sustentável, como um pilar de nossa economia”, afirmou Casanova.

O relatório também recomenda a adoção de nove Programas Setoriais, voltados a segmentos como fertilizantes, materiais de construção, gemas e gipsita, com potencial de geração de empregos e renda em diversas regiões do estado.

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Fonte: Seplan

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