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Cultura sem gritaria

 
 
 
 

São cada vez mais comuns as reuniões super efusivas, com gritos de guerra e brados declamando a missão e os valores da empresa. Esse tipo de movimento vem ganhando espaço e sendo cada vez mais procurado e praticado por empreendedores. Eis o ponto: até onde isso realmente traz engajamento efetivo para o time?

Pessoalmente, compreendo e reconheço o quanto dinâmicas motivacionais e momentos lúdicos podem ajudar o time a se conectar, aumentar a energia e fortalecer o senso de pertencimento. No entanto, essas práticas precisam estar alinhadas a um ambiente que valorize a consistência no dia a dia. O que quero chamar atenção neste contexto é que apenas as reuniões e marcos de cultura não são suficientes para a manutenção de uma cultura organizacional sólida e autêntica.

Os líderes são os elementos indutores da cultura

Os gestores e lideranças de qualquer organização, começando pelo CEO e pelos fundadores, devem ser os principais indutores e modelos da cultura da empresa.


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Não basta pregar valores em discursos inflamados se, no dia a dia, a prática é oposta. A cultura se sustenta na congruência entre o que é dito e o que é feito.

O exemplo arrasta

De nada adiantará investir em eventos e marcos de cultura se ela ficar restrita a esses momentos de celebração. Cultura organizacional é construída e sustentada no dia a dia, nas pequenas interações, na forma como os desafios são enfrentados e como as vitórias são reconhecidas.

 

A cultura vai muito além dos eventos


Os eventos e reuniões que funcionam como marcos são essenciais para a implantação e a manutenção da cultura. As reações e o engajamento instantâneo gerado por esses momentos melhoram o clima organizacional e ajudam a trazer para o jogo colaboradores que precisam de uma dose de motivação. Mas, como tratamos, não podemos reduzir cultura a esses momentos.

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Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção

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