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FNE destina R$ 4,61 bilhões ao Piauí em 2025; agricultura é a maior beneficiada
Do total de recursos, 62% será destinado a microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas (MPE) e produtores rurais .
Redação - redacao@pinegocios.com.br
O Banco do Nordeste (BNB) anunciou que o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) destinará R$ 4,61 bilhões ao Piauí em 2025, um aumento de 23,2% em relação ao programado para o ano anterior. Os recursos serão distribuídos entre setores como agricultura (R$ 1,6 bilhão), pecuária (R$ 1,2 bilhão), comércio e serviços (R$ 979,6 milhões) e infraestrutura (R$ 429,5 milhões), entre outros.
A ampliação do montante faz parte do plano de aplicação dos recursos do FNE. Para toda a região atendida pela instituição, que inclui o Nordeste, parte de Minas Gerais e do Espírito Santo, está prevista a liberação de R$ 47,3 bilhões, um crescimento de 18,5% em comparação com o exercício anterior.
O direcionamento dos recursos tem como foco o atendimento a pequenos empreendedores e produtores rurais. No total, 62% do montante será destinado a microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas (MPE), produtores rurais e clientes de pequeno e médio portes. Esse percentual é 11% superior ao registrado em 2024.
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Entre as principais linhas de crédito, o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), operado pelo BNB por meio do Crediamigo, terá R$ 4,73 bilhões disponíveis, um crescimento de 18,5% em relação ao ano anterior. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) também receberá um incremento, totalizando R$ 10,5 bilhões.
De acordo com o diretor de Planejamento do BNB, José Aldemir Freire, o aumento dos recursos reflete a qualidade das operações realizadas nos últimos anos. "Hoje, nós estamos com uma programação de R$ 47 bilhões. Há dois anos eram R$ 32 bilhões", afirmou.
O evento de apresentação do plano de aplicação dos recursos do FNE aconteceu no último dia 13 de fevereiro, em Fortaleza (CE), e contou com a presença de representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e do Consórcio Nordeste.
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Fonte: Banco do Nordeste (BNB)
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