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Ranking de Competitividade

Piauí é o 7º estado com maior potencial de mercado no Brasil

Estado é destaque nacional em indicador que avalia a atratividade econômica, mas ainda precisa melhorar em inovação e qualificação

 
 
O ranking mede o desempenho dos estados em diversas áreas de desenvolvimento socioeconômico (Fotos: reprodução)

 O ranking mede o desempenho dos estados em diversas áreas de desenvolvimento socioeconômico (Fotos: reprodução)

 
 

O Piauí avançou no Ranking de Competitividade dos Estados 2024, divulgado em agosto , subindo duas posições em relação ao ano passado e ocupando agora o 20º lugar. O destaque ficou por conta do indicador Potencial de mercado, no qual o estado alcançou a 7ª posição, um crescimento de quatro colocações em relação a 2023. O Ranking é elaborado pelo CLP (Centro de Liderança Pública) em parceria técnica com a Gove e a Seall.

Conforme o ranking, o potencial de mercado avalia a atratividade econômica de cada estado com base no consumo das famílias, no tamanho do mercado consumidor, no número de empresas e no potencial de investimentos. Sendo assim, é um indicador-chave para entender o dinamismo econômico de um local.

 

Além do potencial de mercado, o Piauí registrou progresso em outras áreas. No indicador de Educação, que mede a qualidade e a eficiência do sistema educacional, o estado subiu da 12ª para a 10ª posição. Já na Solidez Fiscal, o Piauí avançou do 15º para o 13º lugar. Esse indicador refere-se à saúde financeira do estado, considerando aspectos como arrecadação tributária e equilíbrio entre receitas e despesas. Na Infraestrutura, o estado evoluiu da 23ª em 2023 para a 21ª posição em 2024. 

Regionalmente, o Piauí ocupa agora o 6º lugar no Nordeste, uma posição acima de 2023.

O que precisa melhorar?

Apesar dos avanços, o Piauí enfrenta problemas em setores importantes. No quesito inovação, o estado caiu para o 25º lugar, perdendo duas posições. A área de capital humano também apresentou recuo, ocupando a 23ª posição (-1 ponto). Já a segurança pública caiu dois pontos, ficando em 22º lugar, enquanto a sustentabilidade ambiental foi o indicador com maior queda: menos três posições.

Esses indicadores abrangem desde investimentos em tecnologia e políticas públicas voltadas para inovação até a qualificação e formação da população, o funcionamento da gestão pública, a ocorrência de crimes violentos, a preservação do meio ambiente, o uso sustentável de recursos naturais e os impactos ambientais das atividades econômicas.

Teresina avança 13 pontos em novo ranking

O CLP também divulgou o Ranking de Competitividade dos Municípios 2024. Nele, Teresina se destacou, subindo 13 posições para o 154º lugar. O avanço foi impulsionado por ganhos em áreas como Acesso à Educação (+50 posições no ranking dessa categoria), Inovação (+46), Capital Humano (+15) e Funcionamento da Máquina Pública (+14).

A cidade, no entanto, apresentou queda em aspectos como qualidade da saúde (-39) e meio ambiente (-35). 

Entre as capitais brasileiras, Teresina ocupa a 14ª posição, superando João Pessoa (PA), Salvador (BA), Manaus (AM), Maceió (AL) e São Luís (MA). Na Região Nordeste, a capital piauiense ocupa o 3º lugar. 

 

Picos e Parnaíba apresentam queda

Por outro lado, Picos, no Sul do Piauí, caiu 38 posições, ficando em 258º lugar, devido a desafios em setores como inovação, funcionamento da máquina pública e qualidade da saúde. Esse último indicador apresentou queda de 138 posições.

Já Parnaíba perdeu 12 posições, ocupando o 319º lugar, um reflexo de retrocessos em indicadores como meio ambiente, geração de empregos e sustentabilidade fiscal. 

Cenário nacional

No cenário nacional, Florianópolis (SC) lidera como o município mais competitivo do país, seguido por São Paulo (SP) em 2º lugar e Vitória (ES), que se destacou ao avançar 5 posições e assumir o 3º lugar, entrando no top 3.


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O que avalia cada indicador do Ranking de Competitividade dos Estados?

Os indicadores do Ranking de Competitividade são divididos em três pilares principais:

- Instituições: Avaliam o funcionamento da gestão pública, incluindo transparência, eficiência administrativa, segurança pública e solidez fiscal.

- Economia: Mede o dinamismo econômico, englobando potencial de mercado, inovação, infraestrutura e capital humano.

- Sociedade: Analisa o impacto social e a qualidade de vida, considerando educação, sustentabilidade social e ambiental.

A partir desses pilares, são utilizados diversos indicadores para medir o desempenho dos governos estaduais em áreas estratégicas. Confira o que cada um deles considera:

- Potencial de mercado: Atratividade econômica baseada em consumo, número de empresas e investimentos.

- Educação: Qualidade do sistema educacional, incluindo alfabetização e acesso ao ensino superior.

- Solidez fiscal: Saúde financeira, equilíbrio de receitas e despesas, e dívida pública.

- Sustentabilidade social: Inclusão social, redução da pobreza e condições de vida.

- Infraestrutura: Qualidade de transporte, energia, telecomunicações e saneamento.

- Inovação: Patentes, investimentos em tecnologia e acesso à internet.

- Capital humano: Qualificação e produtividade da população.

- Eficiência pública: Transparência e uso eficaz de recursos.

- Segurança pública: Indicadores de crimes e eficiência policial.

- Sustentabilidade ambiental: Políticas de preservação, uso de recursos e gestão de resíduos.
 

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