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Energias renováveis

Carros à combustão não deixarão de existir, afirma Alexandre Valença na Expocompi 2024

Presidente do Sindipostos do Piauí diz ainda que etanol, combustível usado em automóveis no Brasil, é mais ecológico

 
 
Alexandre Valença, presidente do Sindipostos-PI

 Alexandre Valença, presidente do Sindipostos-PI

 
 

Em meio à chegada de veículos elétricos no mercado para reduzir as emissões de poluentes no meio ambiente, o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis e Conveniência do Piauí (Sindipostos-PI), Alexandre Valença, afirmou que os carros elétricos não substituirão os à combustão, como muitos pensam, pelo menos no Brasil. O que deve acontecer é ambos os tipos coexistirem.

Segundo Valença, no atual cenário de transição energética global, o etanol, usado para abastecer veículos no Brasil, pode ganhar mais espaço, pois além de ser um dos combustíveis mais ecológicos e sustentáveis do mundo, conta com um sistema de produção muito robusto no País.

“O Brasil possui uma vantagem estratégica única: a sua capacidade extraordinária de produzir etanol, que continua sendo um dos combustíveis mais ecológico e sustentáveis do mundo”, disse o empresário.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

As declarações de Alexandre Valença foram dadas durante a sexta edição da Exposição para postos revendedores de combustíveis do Piauí, a Expocompi 2024, realizada na última sexta-feira (22), no espaço Theresina Hall, em Teresina.

O empresário lembrou que nos últimos anos, a indústria do etanol tem se fortalecido, inclusive com a instalação de novas fábricas do combustível no Piauí e em regiões vizinhas.


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Alexandre Valença frisou que o carro a etanol é mais ecológico do que o carro elétrico, e que este, ao contrário do que muitos pensam, também causa danos ao meio ambiente. “Os veículos elétricos, em muitos lugares do mundo, são produzidos através de combustível fóssil, portanto nocivos ao meio ambiente”, comentou.

O presidente do Sindipostos-PI Alexandre destacou ainda sobre as baterias dos carros elétricos, lembrando que elas são feitas de lítio, um mineral que, para ser extraído do meio ambiente, causa danos a este. Além disso, há um problema do descarte na bateria. “A produção do carro elétrico é nociva ao meio ambiente, portanto. Na hora que essa bateria é descartada, ele também é um resíduo muito ruim”, comentou.

(Reportagem feita com colaboração de Mateus Rocha)

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