Colunas & Artigos
Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção
Esse título pode ser frustrante para muitos empresários e gestores. Somos tão bombardeados com conteúdo sobre escala e sobre a ideia de que só se sobrevive ao alcançar esse patamar, que passamos a buscar incessantemente o método, a ferramenta ou a mentoria que nos fará escalar.
Na consultoria, encontro frequentemente empresários e gestores com esse anseio. Ao mesmo tempo, muitos deles estão frustrados com aquisições ou contratações que não trouxeram os resultados esperados.
Leia também
Geração Z: Desafios da gestão de pessoas e processos (parte 2)
Os fluxogramas não funcionam na minha empresa”
Antes de iniciar ações para melhoria do negócio, é essencial entender o estágio atual da empresa. Diversos autores concordam com a estrutura do ciclo de vida das empresas, e, nesse framework, antes da fase de escala, existe a etapa de tração.
A maioria das empresas no Piauí está na fase de tração.
Essa fase antecede a escala e é fundamental e consolida o negócio. Ela é real, inclusive para startups (que geralmente atravessam esse estágio em menos tempo). Algumas características do estágio de tração incluem: crescimento e receita consistentes, break-even (zero-a-zero) recorrente, e certa rotatividade na equipe.
Estar na fase de tração não significa ausência de lucro e crescimento.
Ter a consciência da fase de tração permite que os gestores aloquem recursos, tempo e esforços naquilo que vai garantir a longevidade do negócio. A transição para a fase de escala deve ocorrer com consistência, responsabilidade e uma percepção clara de que a escala não é, necessariamente, o melhor anseio para o seu negócio no momento.
Siga o Piauí Negócios nas redes sociais
Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção