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Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção
O termo growth tem se tornado cada vez mais comum no vocabulário e nos temas de gestão empresarial. Em inglês, growth significa crescimento. Mas quem são os profissionais de growth? E o que fazem as áreas de growth nas empresas?
No contexto empresarial, growth se refere ao crescimento eficiente. Em várias organizações, já encontramos profissionais com o título de growth. Mais que isso, alguns especialistas utilizam o termo como sinônimo de uma mentalidade de melhoria contínua. Mas como fica essa ideia em relação à melhoria contínua, que já existe desde os anos 80? E as ferramentas e mindsets introduzidos pelo sistema Toyota ou por consultores renomados como Falconi?
Como alguém que estudou os frameworks clássicos de gestão e se atualiza constantemente sobre os temas mais relevantes da atualidade, percebo que essas metodologias tradicionais estão ganhando novas roupagens. Novos modelos de pensamento e operação surgem, focando em empresas mais recentes no mercado, como as de tecnologia, startups e e-commerce.
De fato, há muitas semelhanças entre a melhoria contínua tradicional e o growth, sendo a principal delas a constante busca pelos gargalos operacionais e pelas "alavancas de resultados".
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No entanto, o growth vai além ao incorporar uma mentalidade focada na jornada do cliente, e não apenas no produto. A gestão do tempo também se torna um fator chave para alcançar melhores resultados. Além disso, growth enfatiza o uso eficiente dos recursos e promove soluções simples e eficazes para atingir os objetivos empresariais.
Não existe um framework absolutamente superior ao outro. Comparar “qual é o melhor” é perda de tempo. O mais importante é identificar o que funciona para sua empresa, evitando burocracias desnecessárias e respeitando as particularidades do seu segmento e do seu negócio. Isso é o que realmente faz com que os métodos funcionem.
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Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção