Colunas & Artigos

Opinião

Retirar o EGO do negócio

 
 
 
 

Negócios e empresas são sempre sobre pessoas, como nos ensina Simon Sinek. A grande questão e o maior desafio quase sempre vai ser sobresaber como lidar com as pessoas. Quem conhece minha trajetória sabe que já tive a oportunidade de trabalhar com a gestão de diversos segmentos de mercado (já são mais de vinte!). Quanto mais minha experiência se expande, mais constato que o comportamento humano é a principal barreira para os resultados nas empresas.

O comportamento humano é, de fato, o maior obstáculo ao sucesso nas organizações.

Poderíamos nos estender por páginas e mais páginas abordando esse tema sob diversas perspectivas: comprometimento, nível cognitivo, aspectos culturais, geração Z, liderança, falta de desenvolvimento de cultura organizacional, entre outros. No entanto, hoje gostaria de focar no ego presente na postura de muitos gestores.

É muito desafiador quando um gestor não tem a coragem de reconhecer que ele mesmo pode ser o principal problema da empresa.

Tenho certeza de que, ao ler a afirmação anterior, você lembrou de meia dúzia de pessoas ou até de comportamentos que você mesmo já teve. É comum encontrar egos inflados entre empreendedores, já que frequentemente são pioneiros em desbravar novas realidades e superar descrenças. E tudo bem quando o ego ajuda! No entanto, em certos pontos da jornada, ele pode ser o grande vilão.

A falta de humildade intelectual faz com que muitas empresas continuem andando em círculos.


Leia também 

Empreendedor/gestor piauiense: verdades que precisam ser ditas

Setembro amarelo das empresas

Geração Z: Desafios da gestão de pessoas e processos (parte 2)


Já encontrei gestores que, por conta dessa característica, se veem como os únicos detentores das "verdades" da empresa. Eles não ouvem colaboradores, sócios ou líderes. Na minha experiência como consultor, sempre que o tema envolve essas verdades absolutas, com esse perfil de gestor, o avanço se torna impossível.

Um gestor de sucesso é aquele que nunca deixa de ser aprendiz.

Isso não significa ser fraco ou não ter firmeza diante da equipe, mas sim saber a hora de ouvir e refletir, reconhecendo que essas atitudes serão fundamentais para o próximo passo, mesmo que isso exija uma reconsideração de suas certezas.

Siga o Piauí Negócios nas redes sociais

Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção

Mais de Colunas & Artigos