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Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção
O mercado de trabalho não é um anexo da existência humana, é um dos pilares centrais da sociedade moderna. Hoje, mais do que nunca, as mudanças no perfil dos colaboradores exigem uma adaptação rápida e estratégica por parte das empresas. Um exemplo claro disso é a relação dos gestores com as novas gerações. 8 das 10 principais dores que ouço dos gestores sobre gestão de pessoas e contratação estão ligadas à performance e engajamento dos jovens da GenZ nas equipes.
Frases como "esses jovens de hoje em dia..." são cada vez mais frequentes e as ouço cotidianamente nas reuniões de diagnóstico empresarial. Isso não é surpresa, visto que a Geração Z, que já começa a dominar o mercado de trabalho, traz consigo expectativas e características únicas, moldadas pela sua imersão em um mundo totalmente digitalizado. Segundo o Relatório de Tendência de Gestão de Pessoas de 2024, 68% dos gestores apontam a GenZ como o maior desafio de gestão.
Logo, não será mais opcional contratar esse perfil de colaborador.
Mas como trabalhar com uma geração tão imediatista, multifocal e hiper digitalizada? Dotados de habilidades lógicas e um pensamento acelerado, esses jovens frequentemente lutam contra a necessidade de concentração e o desprendimento de esforço que as atividades diárias exigem. Buscam propósito em tudo o que fazem, e o trabalho nem sempre consegue preencher essa necessidade.
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O curto prazo não é extraordinário
Para muitas empresas, e breve para todas, isso significa uma necessidade urgente de adaptação. Ficar inerte diante dessa realidade é perigoso.
Não adaptar-se a GenZ pode levar à falência no médio prazo.
Se o objetivo da sua empresa é crescer, expandir ou escalar, ou simplesmente sobreviver a médio/longo prazo, é essencial se adaptar a esse novo perfil de profissional. A mudança é a regrado do jogo.
Pode parecer desconfortável, mas essa sensação de estranheza já foi vivida antes. Muitos gestores e empresários sentiram o mesmo quando nossa geração ingressou no mercado de trabalho. A chave agora é aprender a navegar por essas novas águas com flexibilidade, empatia e visão de futuro.
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Fonte: Luis Henrique dos Santos - CEO da PRO Consultoria & Gestão e engenheiro de produção